Marilienses sofrem com precariedade na área da saúde
Aluno: Hugo Calesso dos Reis
RGM: 29979935
Vídeos feitos por uma usuária do sistema de saúde chamaram a atenção para a superlotação de pacientes no Pronto Atendimento (PA) da zona Norte e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Oeste.
A mulher relata que, logo cedo, procurou por consulta no PA. Pelas cenas acima, é possível ouvir choros de crianças, e ver uma pessoa apoiada no chão enquanto espera por atendimento. Fora do prédio, mais gente aguarda.
No começo da tarde desta terça, depois de esperar por longas horas e sem nenhuma solução, a gerente de vendas Patrícia Ribeiro, resolveu gravar o vídeo em que denuncia o serviço. Com fortes dores no estômago desde domingo (05), a mulher precisou ir até a unidade da zona Norte para buscar ajuda.
“Não tem condição nenhuma de ficar ali (no PA Norte). Tem uma moça que está com um bebê de colo e está lá desde as 6h para ser atendida”, conta Patrícia.
Ao chegar à UPA, Patrícia também perdeu a esperança por atendimento rápido. Torcendo por condições melhores na unidade, a gerente se deparou com situação parecida com a do PA, com superlotação e filas extensas.
OUTRO LADO
Através de nota, a Prefeitura do município de Marília reconheceu o aumento na demanda por atendimento, especialmente de pacientes com sintomas pulmonares.
“A recomendação é que o cidadão procure as unidades básicas de saúde (UBS) ao apresentar quadro leve, e as unidades de pronto atendimento (UPA e PA) se os sintomas forem mais graves. É importante neste momento que a população se conscientize sobre os cuidados no combate à dengue, na vacinação contra a gripe e manter em dia as doses de reforço da Covid-19.”
A diretoria da UPA também confirmou um grande aumento de pacientes para atendimento. “Tal questão se deve às dificuldades que as pessoas encaram para serem atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade e outros hospitais de referência.”
“Afirmamos que estamos com todas as equipes dedicadas ao atendimento dos pacientes, seguindo os protocolos de prioridade de atendimento. Devido ao grande número de pessoas, o tempo de espera pode ser superior ao desejado”. A direção também disse que está em constante contato com a Secretaria Municipal da Saúde, no sentido de achar uma solução para esse problema. "Pedimos a compreensão de todos, já que toda equipe está buscando fazer o melhor atendimento, dentro da excelência que sempre se fez presente no nosso trabalho.”
